“O corpo diz o que as palavras não podem dizer". Martha Graham






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quarta-feira, 1 de maio de 2013

A importância das práticas dançantes nas academias


Todas as academias de dança, ou pelo menos a maioria, realizam freqüentemente as chamadas práticas dançantes, que têm o intuito de integração, diversão e principalmente, como o nome diz, fazer os alunos praticarem o que aprenderam nas aulas.

Considerando que dançar não é uma mera execução de uma coreografia ditada pelo professor, essas práticas são fundamentais para o desenvolvimento/aprimoramento do aluno. Se levarmos em consideração que muitas pessoas que fazem aula não frequentam casas da dança de salão por vários motivos que não vem ao caso enumerá-las, é salutar que a própria escola ofereça esse ambiente.

Eu vejo a Prática como uma preparação para um baile, pois é na pista que o homem será o coreógrafo e bailarino da sua dança. Não terá ninguém para ditar os passos ou a sequência de passos que ele deverá seguir. Suas inspirações serão a música, o momento e a parceira. A mulher por sua vez, expressará a sua sensibilidade, sensualidade , leveza e maestria em se deixar conduzir.

Além disso e não menos importante, na  pista é hora de exercitar mais do que nunca o respeito ao espaço alheio, o "rodar o salão". A pista é uma espaço democrático, o casal deve o tempo todo estar atento ao seu parceiro e aos outros casais do seu entorno e por isso mesmo conveniente que adeqüe seus movimentos ao espaço que disponha no momento e quiça  aborte um ou outro passo se a situação assim indicar. Isto é evidente nos ritmos mais localizados como a salsa em linha, o samba rock e até mesmo o forró. Nos ritmos mais deslocados como a gafieira, o bolero, o tango o casal deverá atentar-se também para o sentido do salão (movimento anti horário); preservando o centro para os que quiserem deslocar menos (ou para os que ainda não adquiriram esta habilidade).

Eu diria que na sala de aula, o aluno está voltado quase que totalmente para si, pois é o momento que ele tem para aprender, pensando nos detalhes da execução e/ou condução. Na pista, o aluno aguça a percepção do outro. O cavalheiro deve executar e propor para a dama movimentos possíveis de serem executados no espaço físico em que se encontram e a dama exercitar o controle do seu movimento, realizando-o tal como proposto pelo cavalheiro com equilíbrio, desenvoltura e principalmente sem atrapalhar os casais ao redor.

É na pista que o aluno e aluna se tornam cavalheiros e damas e a destreza disso vem com a prática.

Lembre-se: nunca é tarde para começar!

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