A "profissão" de personal dancer se popularizou com as aulas de dança de salão que, por sua vez, cresceu demasiadamente nos últimos 10 anos.
Com o crescimento das academias de dança de salão, houve um aumento significativo de lugares para se dançar. As opções hoje são as mais diversas possíveis, todos os dias da semana há opções para sairmos. E nesse "bum" de academias de dança surgiram os atuais personais dancers. Eu digo os atuais porque a origem dessa função não é recente. Inicialmente era uma atividade exercida por mulheres que frequentavam os bailes que eram lugares de predominâncias masculina. Todavia, essas mulheres sozinhas que ali frequentavam e denominadas taxigirls não possuíam boa fama. Eram mulheres descasadas, solteiras e não mais donzelas. Atualmente, os personais são a maioria homens, isto porque as mulheres são mais desinibidas para contrata-los e são sempre a maioria nas festa/bailes, ou seja, a probabilidade de ficarmos sem dançar é muito grande.
Acredito que os personais dancers surgiram concomitantemente com a figura dos ajudantes/monitores das salas de aulas. Alunos em um estágio um pouco mais avançado foram colocados a disposição para ajudar a compor os pares na sala de aula, depois esses mesmos alunos foram intermediados pelas academias para quem quisessem contrata-los como acompanhantes nos bailes e assim foram ganhando independência e espaço.
As pessoas que saem para dançar não querem, por motivos óbvios, passarem a noite sentada nas baladas e para aqueles (as) mais tímidos(as) o processo é mais complicado e, apesar de estarem com muita vontade de dançar não querem se expor ao chamar um estranho para a pista; então o jeito mais seguro de garantir sua dança, para aqueles que não possuem um(a) companheiro(a) é contratando um(a) personal. A contratação pode acontecer na própria academia de dança que dispõe desse profissional ou ainda nas baladas que oferecem esse serviço como no Azucar e/ou no Zais, dentre outras. Os preços variam conforme o período contratado (1 seleção, 1 noite, etc) ou conforme a região da balada.
Acredito que os personais dancers surgiram concomitantemente com a figura dos ajudantes/monitores das salas de aulas. Alunos em um estágio um pouco mais avançado foram colocados a disposição para ajudar a compor os pares na sala de aula, depois esses mesmos alunos foram intermediados pelas academias para quem quisessem contrata-los como acompanhantes nos bailes e assim foram ganhando independência e espaço.
As pessoas que saem para dançar não querem, por motivos óbvios, passarem a noite sentada nas baladas e para aqueles (as) mais tímidos(as) o processo é mais complicado e, apesar de estarem com muita vontade de dançar não querem se expor ao chamar um estranho para a pista; então o jeito mais seguro de garantir sua dança, para aqueles que não possuem um(a) companheiro(a) é contratando um(a) personal. A contratação pode acontecer na própria academia de dança que dispõe desse profissional ou ainda nas baladas que oferecem esse serviço como no Azucar e/ou no Zais, dentre outras. Os preços variam conforme o período contratado (1 seleção, 1 noite, etc) ou conforme a região da balada.
Todavia, me despertou interesse uma dessas matérias que li, definindo o personal dancer como um professor particular; aquele que ensinará uma pessoa a dançar em um curto espaço de tempo. Apenas por uma questão de terminologia, eu não chamaria um personal de professor. Um professor pode ser um personal e um personal pode ser um professor, mas não se pode simplesmente tomar uma função pela outra. Na intenção de simplificar demais uma explicação pode-se induzir a erros os mais desavisados. Em outras palavras, nem todo personal é professor e nem todo professor é personal. O professor se prepara para repassar o que aprendeu com conhecimento técnico, com didática e metodologia e o personal irá exercitar com o(a) parceiro(a) a dança, a função principal dele não é ensinar e sim dançar/exercitar, enquanto a função principal do professor é ensinar o aluno a dançar e não necessariamente dançar com o aluno. É lógico que na empolgação, o personal arriscará um ou outro passo além do repertório do contratante, mas daí dizer que essa relação é a mesma de um professor, vai uma grande diferença. De igual forma, o professor, ainda que saia com seu(s) aluno(s) não tem a obrigação de dançar a noite inteira, uma seleção ou mesma uma única musica. É claro que ele não sairá para ficar sentado, mas a relação aqui não será de trabalho e sim de lazer. Ele dançará quantas músicas quiser e com quem quiser.
Para ser personal assim como para ser professor de dança de salão não se exige formação alguma. Para muitos, exercitar uma ou outra função se entende que saber dançar é o suficiente. O que não é verdade. Lembra daquele seu professor do ensino médio que tinha diversos títulos, mas a aula dele era péssima. você não entendia nada? Na dança acontece o mesmo, o melhor dançarino já visto não será necessariamente o melhor professor. Dançar é uma arte e ensinar é uma outra arte.
Contudo, ambas funções devem ser valorizadas e regulamentadas pois acima de tudo lidam com linda a arte que é expressada por meio do corpo humano.
Para ser personal assim como para ser professor de dança de salão não se exige formação alguma. Para muitos, exercitar uma ou outra função se entende que saber dançar é o suficiente. O que não é verdade. Lembra daquele seu professor do ensino médio que tinha diversos títulos, mas a aula dele era péssima. você não entendia nada? Na dança acontece o mesmo, o melhor dançarino já visto não será necessariamente o melhor professor. Dançar é uma arte e ensinar é uma outra arte.
Contudo, ambas funções devem ser valorizadas e regulamentadas pois acima de tudo lidam com linda a arte que é expressada por meio do corpo humano.
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